terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Há coisas deprimentes não há?!

Apesar das coisas acontecerem, nem sempre se sabe, pois elas acontecem em qualquer local e a qualquer instante. Para as vermos é necessário olhar para elas. Manter os olhos fechados não é opção. Há quem diga que as coisas não são bem assim, mas dizem porque ainda não viram. Não viram porque estavam com os olhos fechados ou não estavam no local e à hora correcta. Convido-vos então a testar isto que vos digo do fundo do coração. Ou então tenham juízo e não liguem ao que está para aqui escrito porque é ESTÚPIDO!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Dá que pensar

Há situações bizarras que por vezes se sucedem em catadupa, deixando-nos num estado de estupefacção e de incredulidade perante tal sucessão de acontecimentos. Quando ainda não acabamos de digerir o primeiro fenómeno, eis que surge outro que volta a desafiar o nosso poder de assimilação. E outro. E mais outro. AHG reflectia acerca disto enquanto digeria uma suculenta refeição que de facto possuía um paladar muito do seu agrado. 5 minutos antes um automóvel tinha-se despistado e embatido num guindaste. Ele olhava em seu redor e observava pessoas que tagarelavam acerca de política. AHG detestava política. A única coisa que gostava na política eram as sondagens. Amostras, margens de erro, intervalos de confiança, tudo isto eram termos que manuseava sem pestanejar e nem sequer bocejar. Era de facto bem-sucedido. Ninguém estimava com tanta precisão como ele, e muita gente o tinha em grande estima por isso. Sucesso e inveja, apesar de não serem opostos, também se atraíam, pelo muita gente também o odiava. Para AHG, as ruas nunca eram seguras, nunca sabia o que poderia surgir ao virar da esquina.
E foi então, numa fatídica tarde de domingo, que a tragédia aconteceu. Enquanto confeccionava um bolo, reparou que os stock de natas se havia esgotado. O tempo estava péssimo. Estava um frio de rachar e chovia torrencialmente nessa tarde, mas, pelo menos, não choviam cães e gatos, como em Inglaterra. AHG teve de caminhar 300 metros até ao supermercado mais próximo e voltou a casa completamente encharcado. Foi uma experiência horrível. E ainda por cima esqueceu-se de trazer as natas.
AHG possuía um aquário em casa. E foi nele que, duas semanas mais tarde, foi encontrado, já sem vida, vítima de um acidente aleatório. Aliás, peço desculpa, não foi AHG que faleceu, mas sim Malaquias, o seu peixe dourado, cuja existência não referimos anteriormente mas é uma criatura cuja importância em vida se reveste de extrema importância pois foi graças a ele que AHG aprendeu a amar. Foi um momento difícil para AHG, mas após 0.3 segundos de consternação profunda e 3.8 segundos de luto, AHG conseguiu seguir em frente com a sua vida, mas não sem antes ter prestado a Malaquias uma última homenagem através duma cerimónia fúnebre. No final da cerimónia, AHG despediu-se de Malaquias pela última vez, enquanto puxava o autoclismo.

terça-feira, 19 de junho de 2007

ya, tipo...... coiso

Devido certos acontecimentos, nomeadamente a falta de exames e consequente não obrigação de estudo, vi-me forçado a abandonar este meu querido "caixote" da estupidez. E por falar em "caixote"...

.... era uma vez um fulano chamado Sicrano Beltrano que maltratava as crianças do lar de idosos lá do quarto onde dormia. Um dia foi forçado a fazer força para que se fizesse uma coisa nunca antes feita e desconhecida aos olhos do mundo mas não às orelhas visto que há certas alturas em que o ar começa a ficar rarefeito e a respiração não tem mãos a medir pois esquece-se sempre da fita métrica. O importante é que Sicrano Beltrano para que não descobrissem o seu ponto fraco enfiou-o num saco plástico e pronto... quer dizer, houve um ornitorrinco que invadiu a sua habitação, o que o deixou bastante na mesma. Ocasionalmente Sicrano lavava a sua piriquita de serviço com água, sabão e muito amor. Concluindo.... sendo assim é como assim sendo. yOH! rePreSEnta!! (ou n)

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Necessito de um bom título para este post

Hoje estou tremendamente desinspirado. Trata-se, portanto, da altura ideal para escrever um post.

Venho hoje relatar-vos uma história baseada em factos que não são verídicos mas que, se todas as leis da física fossem ignoradas até poderiam ser, que é a história de Zanaida Sofia. Zanaida era conhecida por meretriz pelos amigos, e também pelos inimigos. O sonho de infância de ZS era percorrer os 4 cantos do mundo mas, a partir do momento em que descobriu que a terra é redonda e ligeiramente achatada nos pólos, desistiu dessa ideia.
Subiu a pulso na vida. Passou de "empregada de limpeza" a "técnica especializada em assuntos no âmbito da sujidade e remoção da mesma" em poucos meses e a partir daí foi sempre a subir. Percorreu inúmeros degraus de balde e vassoura em punho.
ZS possuía inúmeros vícios. Bebia quantidades industriais de álcool e por causa do alzheimer tinha-se esquecido da sua própria identidade, pelo que se tornou numa alcoólica anónima. Era uma fanática do futebol, torcia pelo Clube Desportivo Arrifanense e torcia o pescoço de quem ousasse dizer mal do seu clube.
E é o fim. Antes que a história comece a ficar interessante, acho melhor ficarmos por aqui.

Ah, não sei se referi, mas Zanaida possuía um sinal na testa.

terça-feira, 5 de junho de 2007

O Seio

Há momentos na vida em que tomamos decisões. Decisões essas que são muitas vezes feitas no seio da comunidade. E é então que se abre um parêntesis para ressalvar que a utilização da palavra "seio" neste post não implica que exista aqui conteúdo pornográfico. Nada disso. Este blog destina-se a ser lido por toda a família, excepto pelos avós, que já tinham idade para ter juízo.

domingo, 20 de maio de 2007

Ouçam este post

Às vezes certos indivíduos envolvem-se em zaragatas. Mas eu discordo. Em vez de andarem por aí a quebrar coisas, a cuspir no chão e a espancar pessoas, esses indivíduos deviam reflectir se acham isso correcto, e só após essa reflexão procederem aos espancamentos. Que espanquem brutalmente, aleijando à brava, tudo bem, mas meditem antes um bocado para ficarem mais calmos e dessa forma baterem que nem gente civilizada.
Existem diversas técnicas que podemos utilizar no nosso dia-a-dia de forma a evitar sermos molestados por este tipo de pessoas que nos gostam de fazer a vida negra. A saber:
Quando formos rodeados por um ou mais destes bandidos, começar a espumar pela boca e ter espamos geralmente resulta. Se isto não der resultado, uma faca também pode dar jeito. Manejando a arma branca e, ao invés de a brandir na direcção dos meliantes, se a espetarmos no próprio corpo, de preferência numa perna, além de ser um acto de uma espectacularidade imensa, provoca esgares de espanto, garantidamente. A auto-mutilação é sempre a solução mais segura nestes casos. Os intelectuais também possuem vantagens no campo da defesa pessoal, pois geralmente estão munidos de livros de peso considerável que podem ser arremessados com conta, peso e medida, descrevendo trajectórias parabólicas. Ah, e os luso-africanos devem andar sempre com o seu cartão de membro do PNR no bolso, pois é garantia de os livrar de um potencial confronto com skinheads.
Se seguirem estes conselhos, o melhor que vos pode acontecer é ficar pior. Mas vale sempre a pena tentar, talvez.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Susurrem-me ao ouvido, por favor

Há notícias que têm vindo a lume nos últimos dias e que em virtude disso se têm queimado seriamente. É o que acontece quando se colocam notícias no meio das labaredas, o não é de facto boa política. Quer dizer, não é bom jornalismo, já que é o jornalismo e não a política que é responsável por toda esta situação. Sempre ouvi dizer que a língua portuguesa é de facto muito traiçoeira. Enquanto cidadão polaco, não me sinto minimamente melindrado com esta situação, mas enquanto cidadão português sinto-me revoltado por ver o português nas ruas da amargura, sobretudo quando pode visitar as ruas da depressão, que são muito mais tranquilas. Enfim!

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Isto é um título

Estou de volta aos meandros da blogosfera após um longo hiato de 11 dias, que pareceram quase 12. Pude constatar que na minha ausência não aconteceu rigorosamente nada de relevante neste blog, à semelhança do que se passa nas alturas em que eu estou por cá a debitar palavras.
Tenho dialogado com as 0,027 pessoas que diariamente têm visitado este sítio e um dos aspectos que tem merecido mais reparos é o fundo, não gostam. Provavelmente será porque não distrai as pessoas o suficiente dos textos, obrigando-as a reparar neles, o que é grave.
Não sei se têm a noção disto, mas não fazer nada é considerado preguiça, e fazer ainda menos é considerado desporto. Faz sentido? Confiram este assunto polémico aqui.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Ele há cada uma que parece mesmo uma e uma só

Devido à falta de ignorância de muita gente é que somos obrigados a frequentar establecimentos de ensino e a aprender coisas deveras interessantes (e outras com bastante menos interesse, isto é, estúpidas e inúteis). A verdade é que com isto ficamos mais cultos e deixamos de andar na rua às cambalhotas, andamos de pé o que até dá bastante jeito por causa das costas, e não só.
Hoje tenho uma história para vos contar que tem muito a ver com o que vos falei anteriormente, pois o indivíduo interveniente nesta história andava de pé. Ele chamava-se (sim, chamava-se, já não se chama, decidiu mudar de nome depois do seu falecimento porque achou que era giro) Sebastiantónio Fagestrudércio. Um dia devido a uma pedra que tinha no sapato descalçou-se e voltou a calçar o sapato. No entanto a pedra continuava enfiada no sapato e ele voltou a descalçar-se e a calçar-se voltando a encontrar a pedra. Foi então que, já irritado, decidiu descalçar-se, tirar a pedra de dentro do sapato e calçar umas sapatilhas. Esta história, apesar de não parecer, possui uma moral que é a seguinte: por mais que descalcemos e voltemos a calçar o sapato, a pedra não vai de lá sair emquento não a tirarmos. Tirem daqui as vossas próprias conclusões, ou entao comentem e digam se é estúpido o suficiente para manter o nível deste magnífico blog =)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O que têm a música, a droga e a filatelia em comum? Acertou, nenhum destes temas é referido neste post

Houve uma altura em que eu disse que a religião é um mecanismo de controlo social e de subjugação do povo. Logo em seguida mandaram-me calar e passei para temas mais interessantes, nomeadamente a importância das manhãs da TVI na sociedade portuguesa. Como foi uma conversa extremamente breve, sobrou-me tempo para fazer outras coisas. A propósito, hoje vi longos mas poucos minutos do "Prós e Contras", na RTP1, onde várias pessoas se encontravam em amena cavaqueira a discutir o referendo acerca da despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Basicamente, foi dito exactamente isto, mas de uma forma completamente diferente:

"O que tudo fizeste é contra a lei, sua criminosa! Bem, não vais para a prisão, podes ir à tua vida. Ficamos assim. Não refiles muito senão sou capaz de te castigar de uma forma muito levezinha!".

"Concordo plenamente com a liberalização do aborto, a mulher é que decide. Ela e o médico! A mulher tem todo o direito de abortar de assim o entender. Se o médico deixar, é claro! Portanto, a última palavra é da mulher. Quer dizer, a penúltima.".

"Estou revoltado contra o facto de a plateia bater palmas quando os apoiantes do sim discursam. Isto só prova como a campanha do sim tem sido baseada no extremismo e na irracionalidade, são todos uma cambada de bandidos, vêm para aqui com claque organizada e tudo, isto é uma vergonha!".

Em suma, isto leva-me a dizer que é uma grave lacuna não existir uma terceira opção neste referendo, que é o "assim-assim", cujos apoiantes defenderiam a sua ambiguidade com total convicção.


Ah, e a propósito, este é o meu primeiro post em que duas frases consecutivas fazem sentido. Prometo melhorar nesse especto, e no meu próximo post prometo que nenhuma frase irá fazer sentido. Uma no máximo, vá lá, mas das mais curtas.

Porque é que a Terra insiste em andar à volta do Sol?

Anda muito boa gente por aí a dizer certas e determinadas coisas que no fundo no fundo até tem algum sentido mas que por mais que uma pessoa se tente lembrar não chega lá. Ou seja, está tudo maluco, excepto eu, claro, que estou maluquinho! Por vezes até tentam falar sobre assuntos de que ninguém quer saber mas que no fim todos sabem e querem divulgar a quem nao sabe porque querem que quem nao sabe fique a saber o que eles sabem mas que não queriam saber. Posto isto, acho que é o momento oportuno para dizer que sim! Ou que não! Apesar de este ano estar entre o próximo e o anterior, há coisas que não me dizem respeito mas que eu respeito apesar de tudo porque sou uma pessoa respeitadora que respeita tudo e todos os que me respeitam. Não é por mal mas acho que ja chega destas coisas! As pessoas deviam de ter noção dos seus erros e corrigir os erros que cometem para depois nao voltarem a cometer os mesmos erros que cometeram anteriormente. E tudo isto é verdade, porque está aqui escrito. Pelo menos parece que está aqui escrito. Está!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Há actividades muito monótonas mas que se forem exercidas durante duzentas horas consecutivas parecem espectaculares

Algumas pessoas terão ficado intrigadas com as questões retóricas levantadas pelo meu último post. Incrivelmente, nenhuma respondeu. Isto demonstra duas coisas: primeiro, existiu intriga, e segundo e não menos importante, tratou-se de um post. A partir daqui, não é impossível determinar com muito pouco insucesso que nunca deixaremos de negar que conseguimos transmitir exactamente o contrário daquilo que não pretendemos dizer. Confuso? Ignorem a primeira vírgula. Às vezes torna-se francamente difícil comunicar, sobretudo quando isso envolve pessoas. Duas pessoas podem estar a olhar exactamente a mesma coisa e ter interpretações diferentes, sobretudo se uma delas for daltónica. Isto remete-nos para a história de hoje. Aurélio era uma pessoa sensível, sempre sofreu muito com os problemas dos outros, talvez por ser hipocondríaco. Era muito patriota, pois costumava hastear a bandeira nacional do Zaire. Para ganhar a vida lidava com resíduos nucleares e nos tempos livres era milionário. Certo dia, enquanto hasteava a bandeira, Aurélio viu o "Você na TV". Imediatamente perdeu a fé na raça humana e passou a dedicar-se à apicultura. Como era comunista, fartou-se de explorar as operárias. Decidiu tentar a sua sorte lá fora e saiu de casa. Segundos depois a sua casa foi demolida sem aviso prévio, ficando reduzida a entulho. Passou então a dedicar-se a um negócio mais lucrativo: organizar eventos, desde manifestações, assaltos a bancos, convívios de ex-combatentes até corridas de street-racing em contramão. Mais cedo ou mais tarde, aquilo tinha de correr mal, e, durante um convívio de ex-combatentes, houve uma discussão e pessoas que se zangaram entre si. Obrigado a desistir do negócio, Aurélio passou a dedicar-se aos monólogos, que são o equivalente de um diálogo entre o professor Marcelo Rebelo de Sousa e um(a) entrevistador(a). As crónicas de Aurélio tinham alcançado um grande sucesso, pois recebia imenso feedback do público. De repente todas as televisões deixaram de funcionar, pelo que Aurélio deixou de receber feedback. No entanto, Aurélio não esmoreceu. Sempre que a vida lhe corria mal, tinha pensamentos optimistas, tais como "Amanhã é outro dia". E de facto assim acontecia. "O pior já passou", pensava também, nos dias em que o seu pior inimigo passava por ele de carro. Numa quarta-feira de manhã, enquanto olhava para a lua, teve uma ideia: meter-se nas sondagens. Pegando numa combinação das expressões "C&A", "& Filhos", "Ltd." e "S.A, arranjou um nome para a sua nova empresa. A primeira primeira sondagem telefónica levada a cabo pela sua empresa chegou a uma conclusão impressionante: um número elevado de pessoas que estão nas páginas amarelas, a roçar os 100%, possui telefone fixo. Logicamente, os autores desta conclusão foram despedidos porque isso já tinha sido descoberto há 4 meses atrás pela concorência. O negócio começou a correr mal pois Aurélio começou a perder os torneios de matraquilhos e sueca da empresa. Mas foi então que tudo mudou na vida deste homem. No dia 19 de Janeiro de 2005 do século XXI, um dia extremamente fresco e solarengo, ás 14h e 12 minutos, em Lisboa, Portugal, no Parque das Nações, mais especificamente no parque de estacionamento, Aurélio foi atropelado e faleceu.

Coisas um bocado estúpidas, muito parvas e bastante inúteis

Era uma vez um indivído chamado Asfilófio Abelárbio que tinha três filhos, duas mulheres e um desentupidor de canos. Estava sempre a pensar no emprego pois, se alguém desse pela falta dele era despedido. Tinha cerca de vários amigos, nomeadamente alguns, e costumava ir jogar à bola com eles na cozinha. Quando esta estava ocupada com alguém a fazer um castelo de areia eles iam para a despensa. No entanto os amigos estavam sempre a queixar-se de que o campo era demasiado grande o que implicava um esforço extra e uma força sobrenatural que eles não possuíam. Apesar disso eles eram bons amigos e só lhe pediam dinheiro emprestado quando AA (era assim que os amigos lhe chamavam porque o seu nome era demasiado vulgar e acharam que AA para além de não ser tão vulgar, era divertido, tinha dois As e definia bastante bem inutilidade do indivíduo) o tinha. Uma das suas mulheres era cega e não via bem. Também era careca mas insistia em andar com o cabelo apanhado. Confiava bastante no marido pois nunca o tinha visto com nenhuma mulher. Os seus filhos eram bastante normais. Um era gago, estrábico e coxeava o que fazia com que o seu irmão, que era mudo, cego e não tinha pernas, estivesse sempre a gozar com ele. Na escola chamavam-lhe irmãos por serem filhos dos mesmos pais, o que os irritava imenso e fazia com que de vez em quando levassem uma tareia do melhor amigo, visto que os amigos são para as ocasiões e aquela era uma ocasião. Gostavam de brincar com talheres, urinar, pintar os lábios e coleccionar saliva. A outra mulher de AA era bastante pequena e estava, juntamente com um líquido viscoso guardada num frasco devidamente fechado e etiquetado para não ser confundido.
Um dia Asfilófio Abelárbio caminhava pela rua cantarolando uma música da sua autoria que ele tinha inventado quando de repente escorrega numa casca de ananás, bate com a cabeça no chão, levanta-se e continua a caminhar. Mais à frente encontra um contentor do lixo tombado e pensa: "Será que tranquei a porta de casa?". Dirigiu-se a uma loja de electrodomésticos com o intuito de comprar aspirinas. -Tem roupa interior lavada?, pergunta AA curioso. -Tenho sim, responde o balconista com um sorriso de orelha a orelha. -E aspirinas, tem?, questiona AA com ar de quem quer comprar aspirinas. -Aspirinas não, senhor. -E televisores?, pergunta AA já indignado. -Televisores temos, diz o balconista apontando para os televisores que estavam ao lado de outras coisas. -Então muito boa tarde, diz AA saindo depois pela janela que dava para o outro lado.
Já a caminho de outro sítio AA encontra um indivíduo estendido no chão cheio de sangue e sem reacção. Ajoelha-se junto do pobre coitado e pergunta-lhe se está desmaiado ao que este responde afirmativamente abanando a cabeça. AA ficou extremamente irritado pois o indivíduo tinha desmaiado precisamente no meio do passeio, o que dificultava o andamento dos peões causando um enorme engarrafamento, e disse: -Oh pá, queres desmaiar, por mim tudo bem! Não desmaies é aqui no meio do passeio! Vai antes alí para a estrada. Queres ajuda?.
Já era tarde e Asfilófio Abelárbio resolveu ir para casa. Quando estava a abrir a porta reparou que esta tinha ficado destrancada e pensou: "Quem terá deitado o contentor ao chão? Malvados".

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Aveztruz sem Calções: A Triologia

EPISÓDIO 1 -> O descongelamento do congelador
Era uma vez uma aveztruz chamada Gata que fugiu do frigorifico e correu, correu, correu ate lhe faltarem os braços. Parou e escondeu-se. Enterrou a cabeça num copo com água, morreu sufocada e teve duas filhas.

EPISÓDIO 2 -> A viagem do indivíduo
As filhas da aveztruz sem calções, que se chamavam Cadela e Coelha, devido à morte de sua mãe viraram toxicoindependentes e compraram umas sapatilhas. Encontraram um copo com água e a Cadela enterrou a cabeça lá dentro para procurar o fundo da garrafa e faleceu. A sua irmã já preocupada pela demora resolveu ir procurá-la e enterrou também a cabeça no copo com água falecendo também e tendo três filhos.

EPISÓDIO 3 -> O fim da triologia que teve três episódios começando no primeiro a acabando no terceiro
Os filhos da filha da avestruz sem calções, ou seja, netos da Gata, cujos nomes eram Formiga , Ananás e Toupeira decidiram raptar um foguetão e raptaram-no. No dia a seguir foram até à praia onde encontraram um copo com água. O Ananás foi dár um mergulho ao mar, a Formiga foi comprar um fato de banho e a Toupeira bebeu a água que estava no copo, engasgou-se com um pedaço de ar e faleceu.

O melhor poema alguma vez concebido de entre todos aqueles que incluem a expressão "banda gástrica"

Ali vai Simone, vítima de manipulação genética,
Agora possui quatro pernas e é bastante epilética.
É prima direita do monstro de loch ness,
Mas quem um monstro ama apenas muito feio lhe parece.
Simone enche a sala com a sua presença enome e carismática,
Já não come à bruta por causa da banda gástrica.
Consigo ve-la na totalidade graças à minha visão periférica,
Rivaliza em tamanho com a costa Ibérica.
Usa vernáculo e escatologia, mas é uma senhora com classe,
Quando quer mandar alguém à merda respeita a sintaxe.