domingo, 20 de maio de 2007

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Às vezes certos indivíduos envolvem-se em zaragatas. Mas eu discordo. Em vez de andarem por aí a quebrar coisas, a cuspir no chão e a espancar pessoas, esses indivíduos deviam reflectir se acham isso correcto, e só após essa reflexão procederem aos espancamentos. Que espanquem brutalmente, aleijando à brava, tudo bem, mas meditem antes um bocado para ficarem mais calmos e dessa forma baterem que nem gente civilizada.
Existem diversas técnicas que podemos utilizar no nosso dia-a-dia de forma a evitar sermos molestados por este tipo de pessoas que nos gostam de fazer a vida negra. A saber:
Quando formos rodeados por um ou mais destes bandidos, começar a espumar pela boca e ter espamos geralmente resulta. Se isto não der resultado, uma faca também pode dar jeito. Manejando a arma branca e, ao invés de a brandir na direcção dos meliantes, se a espetarmos no próprio corpo, de preferência numa perna, além de ser um acto de uma espectacularidade imensa, provoca esgares de espanto, garantidamente. A auto-mutilação é sempre a solução mais segura nestes casos. Os intelectuais também possuem vantagens no campo da defesa pessoal, pois geralmente estão munidos de livros de peso considerável que podem ser arremessados com conta, peso e medida, descrevendo trajectórias parabólicas. Ah, e os luso-africanos devem andar sempre com o seu cartão de membro do PNR no bolso, pois é garantia de os livrar de um potencial confronto com skinheads.
Se seguirem estes conselhos, o melhor que vos pode acontecer é ficar pior. Mas vale sempre a pena tentar, talvez.